Prédios são objetos pesados que abrigam a imprevisibilidade da nossa vida.
Mas essa vida é transitória. Um breve momento no tempo-espaço que existe nos espaços vazios deixados por esses objetos pesados que chamamos de prédios.
Uma vida líquida que existe num breve momento entre esses objetos sólidos.
E se o sólido pudesse se dissolver e absorver a nossa liquidez? E se o prédio pudesse se dissolver e deixar lugar pra vida entrar? E se o privado permitisse se misturar com o público?
Nosso ensaio de projeto tenta imaginar uma situação hipotética, na região do entorno da praça Eufrásio Correia como um lugar onde o espaço público, privado e suas transições permitem-se aproveitar dessa dissolução.